A tilápia produzida no Brasil está fisgando o estômago dos norte-americanos. Apesar de estarem em continentes diferentes, Estados Unidos na América do Norte e o Brasil, na América do Sul, bastam 48 horas para que o produto saia dos tanques em que são produzidos e chegue fresco para o consumo. Em outras palavras: Da retirada da água, abate, filetagem, carregamento, transporte rodoviário, embarque e disponibilidade para o consumidor americano são dois dias. Isso representa competitividade do produto brasileiro frente a outros concorrentes.
A expertise que a Mcassab adquiriu em logística ao longo dos quase 100 anos de história é o que encurta distâncias, como nesse caso, que leva a tilápia brasileira para clientes cada vez mais distantes, abrindo novos mercados.
O envio para os EUA foi executado pelo exportador Fider, que integra o grupo MCassab. “A MCassab completa um século em 2028. Na área de logística estamos evoluindo, aprendendo muito com todos os negócios de nossa atuação, seja na parte de distribuição, nutrição e saúde animal”, reforça Maurício Graziani, diretor executivo da MCassab.
E para garantir a segurança e qualidade do produto, os processos são rigorosos. “Envolve toda a questão de como a tilápia vais sair de lá, o volume,a chegada ao Aeroporto de Viracopos, o cuidado para despachar e a chegada junto aos supermercados e restaurantes”.
As exportações estão sendo realizadas em conjunto entre o exportador (Fider/Mcassab), o importador, o agente de carga (Fermac Cargo), a companhia aérea (Azul Cargo), o sistema Vigiagro (Vigilância Agropecuária) do MAPA e a concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, concessionária do aeroporto.
O Brasil é o segundo maior exportador de pescados aos Estados Unidos, com o filé de tilápia como principal produto.
Método produtivo
A Tilápia é uma das proteínas mais nutritivas, saudáveis e sustentável da atualidade e o método de produção da Fider/Mcassab, que utiliza concessões públicas para criar as tilápias em águas de rios e represas, gera um produto com alta qualidade por se tratar de criação no habitat natural, além de baixíssimo impacto ambiental quando comparado com as outras proteínas de origem animal. É um método produtivo mais moderno, social e ecologicamente correto, além de atender a todos os requisitos de bem-estar animal, completou o agente de carga.
Fonte: SouAgro
