Na última quinta-feira (14), foram publicados no Diário Oficial da União os nomes dos 11 novos adidos agrícolas. Esses profissionais atuarão junto a representações diplomáticas brasileiras em diversas regiões do mundo.
Os novos adidos incluem Vanessa Medeiros, nos Emirados Árabes Unidos; Frederique Abreu, na Nigéria; Fabiana Alves, na Etiópia; Diego Leonardo Rodrigues, na Turquia; Luciana Gomes, na Argélia; Silvio Luiz Testaseca, em Bangladesh; Dalci de Jesus Bagolin, na Malásia; Virgínia Carpi, nas Filipinas; Priscila Moser, na Costa Rica; Rodrigo Padovani, no Chile; e Marlos Vicenzi, no Irã.
Fortalecimento da Presença Global
Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, a expansão das adidâncias agrícolas é fundamental para ampliar as oportunidades do agronegócio brasileiro. “Isso resultará em mais empregos e renda, além de aumentar a competitividade do Brasil no cenário internacional”, afirmou.
Esses profissionais desempenham papel crucial ao identificar oportunidades comerciais e de cooperação internacional. Eles mantêm contato com representantes públicos, privados e formadores de opinião, promovendo os produtos brasileiros no exterior.
Missões Estratégicas e Expansão
Os adidos agrícolas têm mandato de até quatro anos consecutivos. Em julho, o Governo Federal ampliou o número de adidâncias de 29 para 40 postos, a maior expansão desde a criação dessa função, em 2008.
Para o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, essa ampliação reforça a importância do setor agropecuário brasileiro. “Esses profissionais atuam diretamente em negociações e na abertura de mercados, fortalecendo a posição do Brasil no comércio global”, destacou.
Desde o início de 2023, o Brasil abriu 277 novos mercados internacionais para produtos agropecuários, diversificando suas exportações e consolidando sua presença global.
Rede de Adidâncias Agrícolas
Atualmente, o Brasil mantém adidos agrícolas em países estratégicos, como China, Estados Unidos, Japão, Alemanha, e Reino Unido, entre outros. Esse suporte reforça a posição do país em negociações comerciais e na promoção de produtos do agronegócio.