O Ministério da Agricultura monitora 10 casos suspeitos de influenza aviária em várias regiões do Brasil. A maioria envolve aves silvestres ou criações domésticas.
Segundo a Plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, não há registros em granjas comerciais. Isso mantém o status sanitário brasileiro e não afeta as exportações de carne de frango.
Casos espalhados em diversos estados
Dos casos em análise, seis envolvem aves de subsistência. As notificações ocorreram em Itaituba e Parauapebas (PA), Novo Cruzeiro (MG), Alegre (ES), Viamão (RS) e Caçador (SC).
Outros quatro focos atingem aves silvestres. Foram identificados um pombo em Santo Antônio do Monte (MG), um carcará em Florestal (MG), uma gralha-cancã em Utinga (BA) e um albatroz em Angra dos Reis (RJ).
O único foco confirmado recentemente foi em Campinápolis (MT), em criação doméstica. Assim como os anteriores, o caso não compromete o status de livre da influenza aviária nas granjas industriais.
Status pode ser recuperado em junho
A partir de 18 de junho, o Brasil poderá recuperar o status de livre da doença em granjas comerciais. Isso será possível se não houver novos focos até essa data.
Esse prazo de 28 dias é exigido desde a detecção do único caso em granja industrial, ocorrido em maio, no município de Montenegro (RS).
Desde maio de 2023, foram 172 confirmações de gripe aviária no país. Desse total, 167 em animais silvestres, quatro em criações de subsistência e uma em granja comercial.
As investigações seguem o protocolo nacional de defesa agropecuária. O governo reforça que a notificação de suspeitas é obrigatória. Desde o início do surto global, já foram mais de 2.500 apurações no país.