O agro do Paraná acaba de alcançar um marco inédito com o primeiro aporte no Fundo de Investimento Agrícola do Estado. Foram investidos R$ 261 milhões.
Essa iniciativa, lançada em abril, é a primeira do tipo criada por um governo estadual no Brasil. A Fomento Paraná lidera a estruturação do fundo.
O objetivo é claro: captar até R$ 2 bilhões para financiar projetos estruturantes e fortalecer ainda mais o agro do Paraná.
Crédito com foco na produção e tecnologia
O novo modelo de crédito vai priorizar cooperativas, agricultura sustentável e modernização tecnológica. Pequenos e médios produtores terão prazos de até dez anos para pagamento.
Segundo o governador Ratinho Junior, o fundo oferece juros mais baixos que os do Plano Safra. Isso garante segurança e previsibilidade para quem investe no campo.
Além disso, o governo paranaense pretende ampliar os investimentos junto a outras cooperativas nas próximas etapas.
Primeira operação: infraestrutura e produção
Os recursos iniciais serão usados para construir 96 aviários, tanques de piscicultura e matrizeiros. Esses projetos vão beneficiar diretamente a produção de aves e peixes.
A Fomento Paraná, com R$ 52 milhões, lidera como cotista sênior. C.Vale e Sicredi também participam com aportes expressivos.
Segundo Alfredo Lang, da C.Vale, o fundo é um avanço para os produtores. A iniciativa garante crédito estável, competitivo e menos sujeito a oscilações de mercado.
Fundo inovador e sustentável
Com taxas similares ao Plano Safra, o FIDC surge como uma solução frente à alta demanda por crédito rural.
O agro do Paraná, com esse novo mecanismo, amplia o acesso a recursos para investimentos estruturais, como armazenagem e irrigação.
O secretário da Agricultura, Márcio Nunes, reforça que a proposta é revolucionar o financiamento rural. O agro estadual ganha fôlego para crescer com segurança e inovação.