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Livre Comércio: Brasil e EUA Colaboram no Setor Avícola

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Livre comércio de produtos avícolas é tema de acordo entre Brasil e EUA. Conheça os pontos de cooperação firmados pelas associações.
Parceria Internacional Impulsiona Livre Comércio de Avicultura

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, e o presidente do USA Poultry and Egg Export Council (USAPEEC), Greg Tyler, assinaram um memorando de entendimento em Paris. O objetivo é estabelecer uma parceria focada na cooperação em questões que afetam o livre comércio de produtos avícolas.

O acordo visa enfrentar desafios que limitam o fluxo e a oferta de produtos avícolas no mercado global. Entre esses desafios estão o protecionismo e as barreiras sanitárias. Além disso, as discussões incluirão o papel do Conselho Mundial da Avicultura (IPC) e outros tópicos relevantes.

Principais Pontos de Cooperação

O documento estabelece os seguintes tópicos de cooperação:

  • Sustentabilidade ambiental como diretriz para a produção e o comércio de aves.
  • Regulamentações de saúde animal e segurança alimentar baseadas em evidências científicas.
  • Apoio ao desenvolvimento contínuo da indústria avícola e do comércio internacional.
  • Fortalecimento das relações internacionais, focando na cooperação e na resolução de conflitos.
  • Promoção do livre comércio e de práticas fundamentadas em dados científicos.

O acordo prevê encontros bilaterais regulares para promover o intercâmbio de informações. Essas reuniões visam aprimorar ações em áreas críticas, como saúde animal, biossegurança, segurança alimentar e gerenciamento de resíduos.

Ricardo Santin enfatizou a importância da parceria: “Mesmo sendo concorrentes no mercado internacional, podemos cooperar em temas de interesse comum. Construir relações bilaterais de alto nível é essencial para fortalecer um comércio global livre.”

EUA Elimina Certificação para Pescados Brasileiros

Além disso, os Estados Unidos anunciaram a eliminação da exigência da Certificação Sanitária Internacional (CSI) para a importação de pescados do Brasil. Essa mudança promete agilizar o processo de exportação e aumentar a competitividade dos produtos brasileiros no mercado norte-americano.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a PeixeBR celebraram a decisão. O ministro Carlos Fávaro afirmou que a simplificação reflete a confiança nos controles sanitários do Brasil. “A desburocratização não significa menos controle. Empresários seguirão as normas da FDA, o que simplifica os procedimentos e aumenta a competitividade do setor”, destacou.

O secretário-adjunto de Defesa Agropecuária, Allan Alvarenga, ressaltou que essa medida reduz a carga de trabalho nas indústrias exportadoras, permitindo uma exportação mais ágil.

O Brasil é o segundo maior exportador de pescados para os EUA, com o filé de tilápia como principal produto. As exportações de piscicultura cresceram 72% no segundo trimestre de 2024, totalizando US$ 23,7 milhões, alcançando 96% do volume exportado em 2023. A tilápia representou 92% do total exportado, com 87% dos embarques destinados ao mercado norte-americano.

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