Em uma ação emergencial, o governo do Paraná iniciou a destruição de 10 milhões de ovos de incubação, totalizando cerca de 600 toneladas. A medida faz parte do plano de contenção da gripe aviária de alta patogenicidade (IAAP).
Os ovos vieram de uma granja em Montenegro (RS), onde foi confirmado o primeiro foco da doença em plantel comercial no país. Parte do material foi descartada na sexta-feira (16), e o restante começou a ser destruído no domingo (18). A operação deve ser concluída até terça-feira (20).
Rastreio e prevenção em vários estados
Segundo a Secretaria de Agricultura do Paraná, o Ministério da Agricultura realizou o rastreamento de todos os lotes enviados. Os ovos seriam destinados a incubatórios nos estados do Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Além do Paraná, Minas também descartou 450 toneladas de ovos fecundados e materiais relacionados, reforçando a prevenção. Essas ações seguem o plano de contingência para gripe aviária e doença de Newcastle.
Risco de contaminação é descartado
De acordo com o Ministério da Agricultura, não há evidência de contaminação nos ovos destruídos. A ação é preventiva e visa proteger o setor avícola nacional.
A pasta lembra ainda que o consumo de carne ou ovos não transmite a doença. Mesmo assim, o surto levou países como China, União Europeia e Argentina a suspender temporariamente as importações de carne de frango do Brasil.
Gripe aviária exige resposta rápida
A gripe aviária é monitorada mundialmente desde 2006, com registros frequentes na Ásia, Europa e África. Por isso, medidas rápidas e rigorosas são fundamentais para conter a propagação do vírus.
O Brasil segue com ações firmes para manter o controle sanitário e preservar a avicultura, setor estratégico para a economia nacional.