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Paraná inicia campanha de atualização de rebanho em maio de 2025

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A campanha de atualização de rebanho no Paraná terá início no dia 1º de maio e segue até 30 de junho. A ação é obrigatória para todos os produtores que possuam animais de produção sob sua responsabilidade.

Sem a atualização de rebanho, a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) será bloqueada. Este documento é essencial para a movimentação de animais entre propriedades e para envio aos frigoríficos.

Além disso, para liberar a GTA, será necessário informar todos os animais existentes, incluindo bovinos, suínos, aves, peixes, colmeias de abelhas e bicho-da-seda.

Importância da atualização para a sanidade animal

O secretário estadual da Agricultura, Marcio Nunes, reforçou que a atualização de rebanho é essencial para manter a conquista do status de área livre de febre aftosa sem vacinação.

Segundo ele, cuidar da sanidade animal exige vigilância constante. Conhecer a localização e movimentação dos rebanhos é fundamental para ações rápidas e eficazes.

Nunes ainda alertou: “Atualizar o rebanho é um dever de todos para proteger nossa economia e os vizinhos produtores.”

Paraná mantém liderança em sanidade agropecuária

O Paraná foi reconhecido internacionalmente como área livre de febre aftosa sem vacinação em maio de 2021 pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). O reconhecimento trouxe benefícios, como a abertura do mercado chileno para a carne suína paranaense.

Rafael Gonçalves Dias, chefe do Departamento de Saúde Animal da Adapar, destacou que essa conquista é resultado de planejamento, investimentos e da responsabilidade dos produtores.

Segundo ele, o agro do Paraná é moderno, forte e competitivo justamente porque atua com responsabilidade, e a atualização de rebanho é parte fundamental desse compromisso.

Vigilância permanente após a conquista

Otamir Cesar Martins, diretor-presidente da Adapar, afirmou que a vigilância continua intensa mesmo após o reconhecimento da OMSA.

A Adapar monitora fronteiras e troca informações com Conselhos de Sanidade Agropecuária e entidades do setor. Para manter a posição do Paraná, a colaboração dos produtores, fornecendo dados corretos, é indispensável.

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