O número de notificações de raiva no rebanho bovino do Paraná subiu 39% este ano, alcançando 206 casos, contra 148 registrados em 2023. A maioria dos focos está no oeste do estado, com Cascavel liderando com 105 ocorrências, seguido por Laranjeiras do Sul, com 27, e Ponta Grossa, com 19.
Ações de Prevenção e Controle da Raiva
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) reforça que a vacinação regular é a melhor forma de prevenir a raiva. A instituição também realiza ações emergenciais, como a delimitação de áreas de perifoco, imunizações e controle de morcegos hematófagos, principais transmissores da doença.
Importância da Notificação
Elzira Jorge Pierre, coordenadora do programa de controle da raiva da Adapar, destaca que produtores devem notificar casos suspeitos imediatamente. Animais infectados apresentam isolamento do rebanho, dificuldade de locomoção, salivação excessiva e, em estágios avançados, movimentos de pedalagem.
Impactos Econômicos e à Saúde Pública
A raiva afeta todos os mamíferos, incluindo humanos. Em pequenas propriedades, o prejuízo pode ser devastador. “Já houve casos de produtores que perderam quase todo o rebanho”, alerta Elzira. A vacinação, além de acessível, é essencial para evitar perdas.