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Milho brasileiro: Egito se destaca enquanto China reduz compras

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Exportação de milho brasileiro para o Egito cresce 180% em 2024, superando a queda nas compras da China.
Exportações de milho para o Egito aumentam 180%, enquanto a China reduz compras.

As exportações de milho brasileiro para o Egito dispararam de janeiro a setembro de 2024, alcançando 3,021 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 180% em comparação ao mesmo período de 2023, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) analisados pela Agrifatto. Essa forte elevação ocorre em meio à queda nas compras da China, que reduziu drasticamente as importações do cereal.

Durante esse período, o Egito respondeu por 12,4% das exportações totais de milho do Brasil, subindo consideravelmente sua participação, que era de apenas 3,1% no mesmo intervalo do ano passado. A liderança egípcia nas compras do milho brasileiro é impulsionada pela retração da demanda chinesa, que adquiriu 1,941 milhão de toneladas entre janeiro e setembro deste ano, uma queda de 75,5% em relação ao volume de 2023, quando o país importou 7,917 milhões de toneladas.

Desempenho geral das exportações de milho em 2024

No acumulado dos nove primeiros meses de 2024, o Brasil exportou 24,37 milhões de toneladas de milho, o que representa uma queda de 28,25% em comparação ao mesmo período de 2023, quando os embarques totalizaram 33,96 milhões de toneladas. O faturamento gerado com essas exportações também apresentou retração, somando US$ 4,984 bilhões, uma redução de 41,8% em relação ao ano anterior.

Mato Grosso segue sendo o maior exportador de milho, com 69,3% do total exportado até setembro de 2024, equivalente a 16,88 milhões de toneladas. O Centro-Oeste como um todo responde por 80,1% dos embarques, consolidando-se como a principal região exportadora do País. Já o porto de Santos permanece como o principal ponto de escoamento do milho brasileiro, com 35,91% de participação, embora outros portos no Norte do Brasil, como Barcarena e Santarém, também se destaquem.

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