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Brasil mira protagonismo global na produção e processamento de cacau

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Com problemas na oferta mundial, o Brasil amplia áreas plantadas e investe na indústria para fortalecer sua posição no mercado de cacau.

Os preços do cacau dispararam em 2024 e 2025. A alta foi causada por problemas climáticos e sanitários nos principais produtores, como Gana e Costa do Marfim. Aproveitando o momento, o Brasil amplia suas estratégias.

Produção global em crise impulsiona novos players

A queda na produtividade global tem pressionado a oferta. Países como Equador e Nigéria também investem na produção e processamento do cacau para suprir a demanda crescente.

O Brasil, que já foi grande exportador, hoje busca retomar o protagonismo. Após perdas com a vassoura-de-bruxa, novos projetos e pesquisas têm ajudado na recuperação das lavouras.

Brasil cresce com foco no processamento

A capacidade brasileira de processamento já ultrapassa 300 mil toneladas, superando a produção interna. Por isso, o país importa cacau de outras origens para manter a indústria ativa.

Desde o início de 2025, as importações líquidas cresceram 62%. A maior parte são amêndoas, mas o Brasil exporta manteiga e pó de cacau, principalmente para a Argentina.

Além disso, grandes plantações vêm sendo implantadas no Sudeste, Norte e Nordeste. Com tecnologia avançada, o país projeta colher mais de 400 mil toneladas de cacau até 2030.

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