O mercado da piscicultura segue em expansão no Brasil, impulsionado pelo crescimento do consumo e pelo aumento das exportações, especialmente para os Estados Unidos.
Empresas e cooperativas do setor investem na ampliação da produção e no processamento de peixes como tilápia, pirarucu e tambaqui, visando atender à demanda crescente.
Expansão e novos investimentos na piscicultura
A Naturale Fish, de Cuiabá (MT), está ampliando sua estrutura para exportar mais peixes nativos e tilápia. Atualmente, a empresa processa 40 toneladas por mês.
A Fider Pescados, de Rifaina (SP), aposta na exportação de filé fresco de tilápia para os EUA. Com o fim da exigência do Certificado Sanitário Internacional, a empresa pretende agilizar o envio.
Além disso, a Fider Pescados investe na construção de uma nova fazenda de engorda, com capacidade de produzir 8 mil toneladas de tilápia por ano, aumentando a oferta em 83%.
O Grupo Natter inaugurou um frigorífico em Campo Verde (MT), gerando 600 empregos e fortalecendo a economia local. O novo espaço tem capacidade para processar 30 toneladas de peixe por dia.
Cooperativas fortalecem a produção e exportação
A Coopavel, de Cascavel (PR), adquiriu a Pescados Cascavel e iniciou o abate de peixes. A estrutura pode alcançar 60 mil peixes processados por dia.
A C.Vale expandiu sua atuação na piscicultura ao assumir a Paturi Piscicultura Agroindustrial, aumentando a capacidade de processamento para 240 mil peixes/dia. Um terço da produção é exportada.
No Norte, a COPARR, de Roraima, e a Cooperpam, do Mato Grosso, investem na ampliação da produção de tambaqui e tambatinga, buscando novos mercados no Brasil e no exterior.