O mercado de carne bovina no Brasil está aquecido, impulsionado pela redução do rebanho, especialmente de fêmeas abatidas, e pelo aumento nas exportações. Com a menor oferta de gado, os preços subiram de forma significativa.
Até o final do ano, espera-se que 35% da carne bovina produzida no país seja destinada ao mercado externo. Esse movimento ajuda a equilibrar o preço interno, ao mesmo tempo que mantém o Brasil como um dos maiores exportadores globais de carne bovina. A demanda internacional está em alta, refletindo a qualidade da produção brasileira e consolidando o país no cenário global de exportação.
Subida de preços e fortalecimento no mercado interno
Nos últimos meses, a arroba do boi gordo registrou um aumento de cerca de 40%, indicando uma tendência de valorização que deve se manter até o fim de 2024. No setor atacadista, os preços também acompanham essa alta, especialmente com a entrada dos salários na economia, o que impulsiona a reposição de estoques.
Com a forte demanda externa, cerca de 35% da carne bovina brasileira destina-se ao mercado internacional, e o Brasil caminha para um recorde histórico de exportação. Esse volume contribui para aliviar a pressão sobre o mercado interno, gerando equilíbrio.
As indústrias, principalmente as voltadas para exportação, intensificaram as compras de gado, mesmo com escalas de abate reduzidas. A demanda crescente e a oferta restrita mantêm o setor aquecido e favorecem os pecuaristas.