O rebanho bovino global, incluindo o brasileiro, deve encolher novamente em 2025, conforme revisão do USDA, divulgada em outubro de 2024. Essa previsão reflete ajustes na metodologia de cálculo, que agora considera apenas animais destinados à pecuária de corte. O rebanho bovino brasileiro também seguirá essa tendência de redução, atingindo seu menor nível desde 2020.
Queda no rebanho e impactos no mercado
Segundo os dados do USDA, o estoque mundial de bovinos de corte começará 2025 com cerca de 922,69 milhões de cabeças, uma redução em relação aos 932,34 milhões registrados em 2024 e aos 943,77 milhões de 2023. Esse é o menor patamar desde 2020, quando o número era de 929,56 milhões.
Com a queda no rebanho, a produção global de carne bovina deve diminuir, enquanto a demanda internacional segue em alta. Esse cenário abre oportunidades para o Brasil, cuja carne bovina continua atraente no mercado externo, impulsionada pela desvalorização do real.
Rebanho bovino brasileiro segue em queda
No Brasil, o estoque de bovinos de corte para 2025 deve alcançar 186,66 milhões de cabeças, registrando o menor número desde o início da série histórica em 2020. Assim como o cenário global, o Brasil também enfrenta dois anos consecutivos de queda no rebanho.
Os Estados Unidos destacam-se entre os países com maior redução, com queda acumulada de quase 9% no rebanho entre 2020 e 2025. Já Argentina e Uruguai apresentam estabilidade, destoando da tendência global.