O uso da tecnologia vem se mostrando essencial para garantir o crescimento das exportações agropecuárias brasileiras e aumentar a presença do país no mercado internacional.
Com os Estados Unidos elevando tarifas sobre produtos chineses, o Brasil surge como alternativa atrativa. A mudança nas cadeias de fornecimento abre novas portas para o agro nacional.
Somente em janeiro, o setor exportou US$ 11 bilhões. Foi o segundo maior valor da série histórica desde 1997.
Cenário favorável e novas exigências logísticas
Além do dólar valorizado, os investimentos em infraestrutura e safras melhores devem impulsionar ainda mais as vendas externas do agro.
Mas para aproveitar as oportunidades, é fundamental que as empresas do setor tenham visibilidade dos processos internacionais e ajam com estratégia.
Nesse ponto, a tecnologia se torna aliada na automatização e integração das operações de importação e exportação.
Soluções digitais reduzem burocracia e riscos
O uso de plataformas digitais permite que agentes aduaneiros atuem de forma mais ágil, com menos falhas e maior rastreabilidade.
Sistemas automatizados aceleram processos ligados ao drawback, otimizam incentivos fiscais e mantêm a conformidade com as exigências do mercado global.
Além disso, operações com produtos biológicos, como sementes e defensivos, tornam-se mais seguras e rápidas com o uso de soluções tecnológicas.
Exportações de carnes e controle de qualidade
Frigoríficos também se beneficiam da digitalização. Com a tecnologia, é possível garantir a rastreabilidade completa da cadeia de produção de carnes.
Isso inclui certificações internacionais, como o Halal, exigido por mercados do Oriente Médio. Tudo de forma digital e em tempo real.
Esse tipo de controle é fundamental para manter o Brasil competitivo no comércio internacional de proteína animal.
Tecnologia garante conformidade e eficiência cambial
No campo cambial, a automação de processos ajuda na correta internalização de moeda estrangeira e na emissão de documentos como DUIMP e DUE.
Com isso, o agronegócio brasileiro ganha agilidade, reduz custos e fortalece sua posição global.
A tecnologia, portanto, vai além da inovação — ela é hoje uma ferramenta estratégica para a expansão sustentável do agro.