O recente aumento do IOF para operações de crédito gerou forte reação do setor agropecuário. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) defende o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 214/2025, que busca anular os efeitos do Decreto 12.466/2025.
Segundo a FPA, essa elevação compromete o acesso ao crédito, especialmente para pequenos e médios produtores. O aumento do IOF encarece os financiamentos e dificulta o planejamento de safras.
Custo mais alto e menos previsibilidade
O deputado Zucco, autor do projeto, critica a medida por prejudicar diretamente o agro. Ele articula urgência na votação do PDL. Já o presidente da Câmara, Hugo Motta, também se manifestou contra o aumento do IOF, cobrando responsabilidade fiscal do governo.
O manifesto da FPA alerta para os impactos do decreto, que atinge cooperativas, produtores independentes e instrumentos como as LCAs, agora tributadas.
Setor pede agilidade na reversão
Pedro Lupion, presidente da FPA, reforçou que mais de 30 frentes parlamentares apoiam a revogação do decreto. A medida, segundo ele, desorganiza o ecossistema de crédito do agro e gera insegurança.
Isan Rezende, do Instituto do Agronegócio, destacou que o aumento do IOF desestrutura o financiamento rural, atingindo principalmente os pequenos produtores. Ele defende a aprovação imediata do PDL 214/2025 para preservar a competitividade e a produção nacional.