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Venda de parte da Fazenda Santa Elisa preocupa setor cafeeiro

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Setor agrícola e políticos criticam proposta de venda da Fazenda Santa Elisa, centro de pesquisa importante para a cafeicultura.
Proposta de venda da Fazenda Santa Elisa gera críticas e manifestações

A possível venda de parte da Fazenda Santa Elisa, pertencente ao Instituto Agronômico de Campinas (IAC), está gerando preocupações entre agricultores e políticos. A medida está sendo avaliada pelo Governo de São Paulo, que analisa a viabilidade da venda. A Fazenda Santa Elisa é um importante centro de pesquisa cafeeira, responsável pelo desenvolvimento de 90% das variedades cultivadas no Brasil, o maior produtor mundial de café.

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) e membros da Assembleia Legislativa têm criticado a possível venda. O presidente da Faesp, Tirso de Salles Meirelles, enviou um ofício ao governador Tarcísio de Freitas expressando sua preocupação com os impactos dessa decisão para o setor agrícola.

Preocupações com impactos na pesquisa

A Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (SAA) confirmou que está realizando estudos para a venda de áreas da Pasta. No entanto, garantiu que as áreas de pesquisa em andamento, como bancos de germoplasma de café, não serão alteradas. Apesar dessa garantia, muitos questionam o futuro da Fazenda Santa Elisa, especialmente considerando sua importância para a cafeicultura e a pesquisa científica no Brasil.

Helena Dutra Lutgens, presidente da Associação Paulista de Pesquisadores Científicos, criticou a possível venda. Segundo ela, o impacto ambiental e científico seria significativo, já que a fazenda abriga importantes áreas de preservação e bancos genéticos essenciais para a pesquisa cafeeira.

Oposição política

O deputado estadual Carlos Giannazi e o vereador Gustavo Petta estão entre os que se posicionaram contra a venda de parte da Fazenda Santa Elisa. Ambos exigiram explicações do governo e planejam mobilizações para impedir que o negócio seja concretizado. Petta afirmou que a venda poderia prejudicar as pesquisas e afetar o meio ambiente da região.

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