A produção de ovos para consumo cresceu 5,7% no Paraná em 2024, segundo dados do IBGE. O levantamento faz parte do boletim de conjuntura agropecuária do Deral.
Alta na produção de ovos
Em 2023, o estado produziu 191,8 milhões de dúzias de ovos, número que subiu para 202,8 milhões em 2024. O crescimento reflete o aumento da demanda, impulsionado pelo alto custo das carnes e pelo maior consumo da população.
O veterinário Roberto Carlos Andrade e Silva, do Deral, afirma que a tendência é de continuidade no crescimento da produção. Segundo ele, os ovos são cada vez mais valorizados pelos consumidores devido ao alto teor de nutrientes e proteínas.
Paraná lidera na produção de ovos para incubação
O Paraná manteve a oitava posição na produção de ovos para consumo, mas liderou na produção de ovos para incubação. O estado registrou um volume de 838,5 milhões de dúzias em 2024, um aumento de 2,9% em relação a 2023.
Outros destaques do boletim
Frango
O Paraná segue como o maior exportador de carne de frango do Brasil. No primeiro bimestre de 2025, o estado exportou 366,7 mil toneladas, 12,5% a mais que no mesmo período de 2024.
Soja
As perspectivas comerciais para a próxima safra são favoráveis. O dólar deve permanecer acima de R$ 5,90 até dezembro de 2025, e a redução da área plantada nos EUA pode beneficiar os produtores brasileiros.
Leite
Os preços dos derivados do leite subiram em março no Paraná. O leite em pó teve alta de 5,21%, o longa vida subiu 2,91% e o pasteurizado aumentou 2,02%.
Trigo
O plantio de trigo já está liberado no Paraná. No entanto, a área de cultivo pode diminuir 20%, ficando em 910 mil hectares, o menor nível desde 2012.
Suínos
O boletim mostra queda na produção de carne suína processada no Paraná em 2024. Os frigoríficos sob inspeção estadual registraram redução de 3,1%, enquanto os de inspeção municipal caíram 12,2%. No entanto, o número de abates sob inspeção federal cresceu 3,7% no estado.
Caqui
A produção de caqui no Paraná segue em queda. Em 2023, o estado colheu 6,2 mil toneladas, mas nos últimos dez anos houve uma redução de 54,5% na produção, devido à antracnose e às mudanças climáticas.
