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China amplia compras do Brasil e impulsiona exportações de soja

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O relatório de março do USDA manteve o balanço de oferta e demanda de soja dos EUA inalterado. Enquanto isso, os estoques chineses caíram, refletindo o atraso nos embarques do Brasil e a menor compra dos EUA desde a vitória de Trump. A China segue reduzindo sua dependência das importações de grãos, conforme o Plano Quinquenal 2026-2030.

USDA reduz projeção de preço da soja

O USDA ajustou a previsão do preço médio da soja nos EUA, reduzindo de US$ 10,1/bushel para US$ 9,95/bushel. Além disso, elevou o esmagamento de soja da China para 105 milhões de toneladas e da Argentina para 42 milhões de toneladas. Com isso, os estoques globais caíram de 124 para 121 milhões de toneladas.

As produções do Brasil e da Argentina permaneceram inalteradas em 169 milhões e 49 milhões de toneladas, respectivamente. No cenário global, a safra 2024/25 segue com alta oferta, impulsionada pela produção recorde brasileira.

Exportações do Brasil ganham força

A China está recebendo agora a soja embarcada no final de dezembro e janeiro, período em que os volumes foram menores devido ao atraso da safra brasileira. Com a redução dos estoques chineses, o processamento também caiu.

Nos últimos 30 dias, as exportações brasileiras aumentaram, com 9 milhões de toneladas enviadas à China. Esse movimento favoreceu a valorização dos prêmios, tendência que deve continuar nas próximas semanas.

Brasil ganha espaço no mercado chinês

Apesar dos esforços da China para reduzir as importações, a demanda por soja deve seguir aquecida, com o Brasil consolidando sua posição como principal fornecedor. Enquanto isso, os EUA perdem espaço nesse mercado, tendência que pode se intensificar nos próximos anos.

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