Início Agricultura Crédito de carbono poderá abater impostos no campo

Crédito de carbono poderá abater impostos no campo

6
0

A Comissão de Agricultura da Câmara aprovou o uso do crédito de carbono para compensar tributos em atividades agropecuárias.

O projeto de lei 1436/24, relatado pelo deputado Tião Medeiros (PP-PR), permite que produtores rurais utilizem créditos certificados por preservação ambiental para abater impostos ligados à produção no campo.

A proposta cria um incentivo fiscal direto à conservação de florestas nativas e reflorestadas, aliando preservação ambiental e estímulo econômico.

Sustentabilidade e economia rural no mesmo caminho

O deputado destacou que o crédito de carbono poderá fortalecer a sustentabilidade financeira dos produtores e a competitividade do agro no mercado internacional.

Segundo ele, trata-se de um avanço que une proteção ambiental e justiça tributária.

Além disso, o projeto incentiva a manutenção e a recuperação de áreas verdes, gerando impacto positivo em toda a cadeia produtiva.

Crédito de carbono entra no cálculo do IR rural

Durante a análise, foi incorporado ao texto o PL 3769/24, do deputado Marco Brasil (PP-PR).

Esse acréscimo permite que a produção de crédito de carbono seja considerada uma atividade rural na apuração do Imposto de Renda.

Produtores pessoas físicas poderão deduzir despesas e investimentos feitos para gerar esses ativos ambientais.

O texto, segundo Marco Brasil, facilita o cálculo do imposto e incentiva práticas sustentáveis no campo.

Projeto também estimula o reflorestamento

Outro ponto importante do projeto é o estímulo à recuperação de áreas degradadas.

O texto garante que áreas reflorestadas também contem para fins de compensação tributária.

Isso significa que preservar e ampliar vegetação nativa pode se tornar, além de um ato ambiental, um bom negócio.

Próximos passos do projeto

O texto aprovado mantém as principais diretrizes das propostas originais e prevê que a regulamentação caberá ao Poder Executivo.

Agora, o projeto segue para as Comissões de Meio Ambiente, Finanças e Tributação, e Constituição e Justiça.

Se aprovado, pode representar um marco na integração entre economia e sustentabilidade no campo.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui