Durante encontro em Pequim, o governo brasileiro firmou acordos importantes para o setor agropecuário. As medidas garantem a entrada em novos mercados, fortalecendo ainda mais o comércio com a China.
Com a assinatura, o Brasil garantiu acesso a cinco produtos agropecuários. Entre eles, carnes de pato e peru, miúdos de frango, derivados do etanol de milho e farelo de amendoim.
Acordos reforçam laços comerciais e sanitários
Os acordos foram firmados entre o Ministério da Agricultura e a Administração-Geral de Aduanas da China. A parceria inclui ainda um memorando sobre medidas sanitárias e fitossanitárias.
Com essa nova rodada de autorizações, o Brasil chega a 62 novos mercados abertos apenas em 2025. Desde 2023, já são 362 aberturas confirmadas.
Segundo o ministro Carlos Fávaro, trata-se de um marco histórico. “É o maior número de aberturas com a China de uma só vez”, afirmou.
Produtos liberados têm alto valor de exportação
A China já importa volumes expressivos desses produtos:
- Miúdos de frango: US$ 155 milhões;
- Carne de peru: US$ 50 milhões;
- Carne de pato: US$ 1,4 milhão;
- Derivados do etanol de milho: US$ 66 milhões;
- Farelo de amendoim: US$ 18 milhões.
A Associação Brasileira de Proteína Animal estima que apenas as carnes de aves podem gerar mais de R$ 1 bilhão em receita.
Setor organizado garante avanços rápidos
O presidente da UNEM, Guilherme Nolasco, destacou a agilidade nas negociações do etanol de milho. Segundo ele, o alinhamento entre setor e governo foi essencial.
Já Ricardo Santin, da ABPA, comemorou o avanço nas proteínas de aves, reforçando o impacto positivo na economia rural.
Parceria também inclui segurança alimentar
Além das aberturas comerciais, foi assinado um acordo técnico. O documento fortalece a cooperação sanitária entre os países e garante mais segurança alimentar.
Essa cooperação ajuda a proteger a saúde humana, animal e vegetal. Também facilita o comércio seguro e regular de alimentos entre Brasil e China.