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Carne suína se valoriza com demanda e exportações em alta

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O mercado de carne suína está aquecido. A demanda interna cresceu com o pagamento de salários e a proximidade do Dia das Mães.

Além disso, o bom ritmo das exportações e a queda no custo do milho ajudaram a sustentar os preços da proteína, tanto do animal vivo quanto dos cortes no atacado.

Consumo interno impulsiona valorização no curto prazo

De acordo com Allan Maia, da Safras & Mercado, a valorização da carne suína se deve ao aumento sazonal no consumo.

Fatores como os salários de início de mês e datas comemorativas aumentam as compras nos mercados e açougues.

As indústrias, por outro lado, adotam cautela nas negociações, observando o comportamento do consumidor final.

Exportações crescem e reduzem oferta interna

Outro fator importante é o desempenho das exportações brasileiras de carne suína. A forte demanda externa reduz a disponibilidade interna do produto.

Isso pressiona ainda mais os preços e reforça a valorização nas granjas e no atacado.

Milho mais barato reduz custo e anima produtores

Com a queda no preço do milho, principal ingrediente da ração, os suinocultores ganham mais margem no negócio.

Esse alívio nos custos tem gerado otimismo no campo e expectativa de resultados melhores nos próximos meses.

Cotações da carne suína seguem firmes em diversas regiões

Segundo levantamento da Safras & Mercado, os preços apresentaram avanços discretos:

  • Suíno vivo: passou de R$ 7,80 para R$ 7,81 por quilo;
  • Pernil no atacado: subiu de R$ 14,20 para R$ 14,29;
  • Carcaça: foi de R$ 12,61 para R$ 12,73 o quilo.

Estados como São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul apresentaram estabilidade ou leves altas.

Exportações de carne suína disparam em abril

Segundo dados da Secex, o Brasil exportou 99 mil toneladas de carne suína “in natura” em abril, com receita total de US$ 245 milhões.

Os dados apontam crescimento expressivo em relação ao mesmo mês de 2024:

  • Receita média diária subiu 42,9%;
  • Volume médio diário aumentou 32,5%;
  • Preço médio por tonelada teve alta de 7,9%.

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