O governo federal lançou um programa voltado à modernização das exportações aéreas, buscando mais eficiência, segurança e competitividade para o Brasil no cenário internacional.
A iniciativa, batizada de OEA-Integrado Anac, é resultado da parceria entre a Anac e a Receita Federal. Ela promete reduzir custos logísticos e eliminar burocracias. Empresas com certificação terão benefícios como liberação mais rápida das cargas e menos inspeções nos aeroportos.
Além disso, os exportadores certificados poderão agendar o descarregamento com prioridade. E mais: suas cargas passarão a ser consideradas “conhecidas”, com tratamento diferenciado no embarque.
Medida chega em momento estratégico para as exportações aéreas
Somente em 2024, o Brasil movimentou quase 395 milhões de quilos em exportações aéreas. Já nos dois primeiros meses de 2025, foram 59,1 milhões de quilos.
Com a nova certificação, o tempo de preparação para embarque deve cair. Hoje, algumas cargas precisam ser entregues com até 12 horas de antecedência. Isso tende a mudar.
Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, a medida é um salto importante para a logística nacional. Ele destaca que a agilidade será maior tanto para quem exporta quanto para quem consome.
Setor produtivo e consumidor devem sentir os reflexos
O secretário de Aviação Civil, Tomé Franca, afirmou que o programa transforma o transporte de carga aérea no país. Para ele, a união de menos burocracia e mais tecnologia beneficia toda a cadeia.
A expectativa é que os ganhos de eficiência se reflitam no valor final dos produtos. Isso deve tornar o Brasil mais competitivo frente a outros países exportadores.
Como conseguir a nova certificação
Empresas interessadas em aderir ao OEA-Integrado Anac já podem iniciar o processo. Basta acessar o Portal Siscomex, preencher o formulário e seguir as instruções.
A análise é feita online. Caso aprovado, o exportador já recebe o novo status. Em caso de pendências, o sistema indicará os documentos necessários.
Mais do que uma certificação, o programa representa um novo modelo de exportação: mais ágil, confiável e integrado ao comércio internacional.
