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Ministro da Fazenda critica tarifas dos EUA e defende crédito acessível

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a criticar as tarifas impostas pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros. Para ele, a medida é incoerente e injusta, especialmente vindo de um país que mantém superávit comercial com o Brasil. Segundo o ministro da Fazenda, a postura americana fere princípios de equilíbrio e reciprocidade.

A declaração foi feita durante entrevista coletiva, em que Haddad reforçou que o governo brasileiro está buscando alternativas diplomáticas. Ele destacou que a Lei da Reciprocidade, aprovada com unanimidade no Congresso, poderá ser acionada caso as negociações não avancem.

Tarifas e contexto internacional

As tarifas impostas pelos EUA foram anunciadas pelo governo Trump e variam entre 10% e 30%, atingindo produtos de países da América Latina, Europa e Ásia. A medida afetou diretamente o comércio brasileiro, gerando reações de lideranças políticas e empresariais.

Haddad ressaltou que o Brasil tem atuado de forma cautelosa, reconhecendo o momento delicado da política norte-americana, mas deixando clara sua insatisfação. “Vamos apresentar nossos argumentos com firmeza e responsabilidade”, declarou.

Crédito consignado e apoio ao trabalhador

Além das tarifas, o ministro da Fazenda também abordou o tema do crédito consignado. Ele explicou que o governo estuda ampliar o acesso ao Crédito do Trabalhador, voltado para celetistas. Esse modelo oferece juros mais baixos que os praticados no mercado.

Haddad reforçou que a iniciativa precisa ser usada com responsabilidade. “Não é uma solução mágica. É uma alternativa que pode funcionar bem, mas exige cautela e educação financeira”, alertou.

Novas propostas no Congresso

O ministro afirmou ainda que há projetos parados no Senado que poderiam ampliar o acesso ao crédito, inclusive para informais e microempreendedores. Ele cobrou celeridade na aprovação dessas propostas, apontando que o apoio do Congresso será essencial para criar um ambiente de crédito mais justo.

Para Haddad, novas tecnologias e o avanço na regulamentação podem facilitar o desenvolvimento de um marketplace de crédito mais acessível, beneficiando milhares de brasileiros fora do sistema tradicional.

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