Os Estados Unidos deixaram de exigir a Certificação Sanitária Internacional (CSI) para a importação de pescado brasileiro, facilitando o processo de envio do produto. Essa medida reduz a burocracia, mas mantém a obrigatoriedade de seguir as normas da FDA, garantindo a qualidade dos embarques.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) afirmou que a decisão melhora a competitividade do pescado brasileiro no mercado norte-americano. “Mesmo sem a CSI, os padrões sanitários serão rigorosamente seguidos, o que torna o processo mais ágil”, disse o ministro Carlos Fávaro.
Segundo Allan Alvarenga, secretário-adjunto de Defesa Agropecuária, essa mudança também alivia a carga de trabalho das indústrias, que antes precisavam emitir diversos certificados diários para exportar pescado.
Dados da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR) indicam que, no segundo trimestre, 87% das exportações de pescado foram destinadas aos Estados Unidos. O total exportado somou US$ 15 milhões, sendo a tilápia o principal produto, representando 90% das exportações. Os estados de Paraná e São Paulo lideraram a produção, com foco na exportação de filés frescos.