Os portos de Salvador (BA) e Santana (AP) agora fazem parte da primeira rota marítima direta entre Brasil e China. Essa conexão promete impulsionar a logística e o comércio internacional.
Com a nova rota, produtos agropecuários brasileiros como soja, carne bovina e frutas terão acesso mais rápido ao mercado chinês. A palavra-chave logística é central nesse avanço estratégico.
A estimativa é de que o tempo de transporte entre os países caia em até 30 dias. Além disso, os custos de frete podem diminuir cerca de 30%, segundo o Grupo Parlamentar Brasil-China.
Frutas e agro se destacam na nova ligação direta
A fruticultura deve ser um dos setores mais beneficiados. Produtos perecíveis, como uva e melão, terão mais competitividade com essa logística aprimorada, segundo a Abrafrutas.
O presidente da associação, Guilherme Coelho, destacou que essa mudança consolida uma nova fase para os exportadores. Ele informou ainda que mais de 40 exportadores irão à China em maio.
Além disso, o novo trajeto favorece a importação de insumos industriais e tecnológicos da Ásia, que devem chegar ao Brasil com mais agilidade e custo reduzido. A logística eficiente, portanto, impacta os dois sentidos da rota.
A expectativa é que a nova conexão fortaleça o desenvolvimento econômico das regiões Norte e Nordeste do Brasil, que ganham posição estratégica no cenário do comércio exterior.